Testão UFU

19/06/2013 18:37

 

1. (Ufu 2012)  A santidade Jaguaripe (Bahia) foi uma espécie de antecessora, à moda indígena, do que seria Palmares no século XVII. Ela fez tremer o recôncavo, incendiando engenhos e aldeamentos jesuíticos, prometendo a seus adeptos a iminente alforria na “terra sem mal”, paraíso tupi, e a morte ou escravização futura dos portugueses pelos mesmos índios submetidos ao colonialismo. Na santidade baiana predominavam especialmente os tupinambás, mas havia ainda uns cristãos, outros pagãos e ainda rebeldes africanos, assim como em Palmares haveria índios.

 

VAINFAS, Ronaldo. Deus contra Palmares: representações senhoriais e ideias jesuíticas. In: REIS, João Jose & GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p.61-62 (adaptado).

 

Os movimentos conduzidos por indígenas e negros no Brasil colonial representaram

a) a resistência frente aos aldeamentos jesuíticos que buscavam impor aos colonizados a religião cristã em detrimento das crenças tradicionais, sendo Palmares, localizado na Serra da Barriga, o maior e mais duradouro símbolo dessa luta no século XVII.   

b) a busca por reconstruir sociedades existentes antes do contato com os europeus, sendo que tanto na santidade Jaguaripe como no Quilombo de Palmares foi a religiosidade tupinambá e banto, respectivamente, revivida sem a presença de elementos cristãos.   

c) a luta contra o colonialismo e a escravidão, sendo que Palmares entrou para a história não pelo nome português cristão, a exemplo da santidade dos tupis, senão como quilombo, vocábulo de origem banto (kilombo), alusivo a acampamento ou fortaleza.   

d) a batalha pela manutenção de elementos culturais de seus antepassados, sendo a santidade de Jaguaripe e o Quilombo de Palmares formas de negar o colonialismo europeu, caracterizadas pela recusa ao enfrentamento direto dos senhores e das tropas portuguesas, visando os acordos.   

  

2. (Ufu 2012)  No começo da década de 1830 na Corte circulava um jornal intitulado O Homem de cor. A epígrafe do jornal era a citação de um artigo constitucional: “Todo cidadão pode ser admitido aos cargos públicos civis e militares, sem outra diferença que não seja a de seus talentos e virtudes”. O redator combatia uma afirmação do presidente da província de Pernambuco, Manoel Zeferino dos Santos, que continha críticas à qualificação dos oficiais da Guarda Nacional, e propunha a separação entre os batalhões “segundo os quilates da cor”.

 

LIMA, Ivana Stolze. Cores, marcas e falas: sentidos da mestiçagem no Império do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003, p. 51 (adaptado).

 

Artigo 6º. São Cidadãos Brasileiros:

1) Os que no Brasil tiverem nascido, quer sejam ingênuos, ou libertos, ainda que o pai seja estrangeiro, uma vez que este não resida por serviço de sua Nação.

 

Constituição Imperial do Brasil de 1824

 

Vocabulário:

Ingênuos: filhos de ex-escravos

Libertos: ex-escravos

 

O processo de independência do Brasil e a abdicação de Dom Pedro I, em abril de 1831, alimentaram expectativas de aprofundamento das reformas liberais. A epígrafe do jornal O Homem de cor expressa

a) a crítica à própria Constituição do Brasil, que tratou de estabelecer diferenças entre os cidadãos brancos e negros na ocupação de cargos.   

b) a construção de uma identidade racial que previa a união de escravos, ex-escravos e seus descendentes na oposição ao sistema escravista.   

c) a crítica ao monopólio dos portugueses na ocupação de cargos públicos e militares, que se mantinha mesmo depois da independência.   

d) a luta pelo reconhecimento do direito de cidadania a todos os não escravos nascidos no Brasil, independente de critérios raciais.   

  

3. (Ufu 2012)  A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com eles é impossível governar. Cada revolução subentende uma luta posterior e aliança de um dos aliados, quase sempre os exaltados, com os vencidos. A irritação dos exaltados [trouxe] a agitação federalista extrema, o perigo separatista, que durante a Regência [ameaçou] o país de norte a sul, a anarquização das províncias. [...] durante este prazo, que é o da madureza de uma geração, se o governo do país tivesse funcionado de modo satisfatório – bastava não produzir abalos insuportáveis –, a desnecessidade do elemento dinástico teria ficado amplamente demonstrada.

 

NABUCO, Joaquim. Um Estadista do Império: Nabuco de Araújo, sua vida, suas opiniões, sua época. 2ed. São Paulo: Editora Nacional, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936, p.21.

 

Na obra Um Estadista do Império, escrita entre os anos de 1893 e 1894, Joaquim Nabuco faz uma análise da história do Brasil Imperial. O trecho acima remete ao período regencial (1831-1840) do país. Com base no texto e em seus conhecimentos, faça o que se pede.

a) Explique como Joaquim Nabuco interpretou o período regencial no Brasil.

b) O período da Regência é citado por diversos autores, incluindo Nabuco, como o de uma experiência republicana federalista. Aponte duas razões pelas quais a Regência no Brasil ganhou essa interpretação.  

  

4. (Ufu 2012)  Texto 1

 

O ex-ditador Jorge Rafael Videla, 86, foi condenado ontem a 50 anos de prisão por conta do sequestro de bebês durante a última ditadura militar argentina (1976-1983). Pela primeira vez, a Justiça declara que houve um plano sistemático de sequestro de recém-nascidos, filhos de prisioneiros políticos. A nova abordagem permite considerar os crimes como de lesa-humanidade, podendo levar a novas detenções de outros envolvidos.

 

Videla pega pena por sequestro de bebês. Matéria de Sylvia Colombo, Buenos Aires, In: Folha de São Paulo, sexta-feira, 06 de Julho de 2012. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/52969-videla-pega-pena-por-sequestro-de-bebes.shtml>. Acesso em: jul. 2012. (adaptado).

 

Texto 2

 

O Brasil foi denunciado na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) por não apurar as circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado nas dependências do Exército, em São Paulo, em 1975. Segundo a denúncia, o "Estado brasileiro não cumpriu seu dever de investigar, processar" e punir os responsáveis pela morte de Herzog.

 

Brasil é denunciado na OEA por caso de Vladimir Herzog. Matéria de Lucas Ferraz, Brasília. In: Folha de São Paulo. 29/03/2012 – 15h40. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/poder/1069003-brasil-e-denunciado-na-oea-por-caso-vladimir-herzog.shtml>. Acesso em: jul. 2012.

 

Os textos acima apontam para diferentes atitudes dos atuais governos da Argentina e do Brasil, frente aos crimes cometidos pelos agentes do aparelho repressor dos regimes ditatoriais na América Latina, entre as décadas de 1960 e 1980. A publicação, no Brasil, da Lei da Anistia, em 28 de Agosto de 1979, fundamenta esta diferença.

a) A quem a Lei da Anistia beneficiou no momento de sua publicação?

b) Hoje, no Brasil, em meio à instalação da Comissão Nacional da Verdade, duas posições opostas sobre a Lei da Anistia se destacam. Quais são estas posições?

  

5. (Ufu 2012)  Após a morte de Tancredo Neves, a Rede Globo exibiu uma edição especial do “Jornal Nacional” sobre a doença e o falecimento do presidente eleito intitulada: “O martírio do Dr. Tancredo”. O suposto caráter heroico do presidente foi destacado: “Era um homem público predestinado, um homem que tinha uma missão e que iria cumpri-la a qualquer custo”, comentava Sérgio Chapelin. Tancredo aparecia como aquele que podia ler na história o que os outros não viam, uma espécie de intérprete profético do destino coletivo. O mito que ia sendo construído sobre o presidente também se nutria do caráter inusitado daqueles acontecimentos de março e abril de 1985. Além da internação na véspera da posse e de uma relativa melhora no Domingo de Páscoa, Tancredo morreu no dia de Tiradentes.

 

MARCELINO, Douglas Attila. “Especial Heróis na mídia - São Tancredo”. Revista de História da Biblioteca Nacional. Edição Número 54. Rio de Janeiro, Março de 2010, p. 58-61. (adaptado)

 

Um dia antes de sua posse, marcada para o dia 15 de março de 1985, Tancredo Neves foi internado. Após 7 cirurgias, ele faleceu no dia 21 de abril. A construção de uma memória para este evento histórico por parte da mídia indica que,

a) ao ser eleito pelo voto direto, Tancredo Neves consolidou a democracia no Brasil e, por isso, sua imagem foi associada pela Rede Globo à figura de Tiradentes, personagem que se transformou em um símbolo heroico das instituições republicanas no país.   

b) ao ser consagrado pela Rede Globo como uma espécie de “messias” republicano, Tancredo Neves foi representado muitas vezes como o maior responsável pela transição para a Democracia no Brasil, em uma perspectiva personalista da história.   

c) ao ser internado, Tancredo Neves causou grande comoção no país, impulsionada pela edição especial do “Jornal Nacional”, demonstrando o temor que a emissora tinha, naquele momento da posse do então vice-presidente, Ulisses Guimarães, figura política ligada aos militares.   

d) ao ser visto como um mártir, Tancredo Neves passava a representar toda a dor e sofrimento das famílias brasileiras que perderam seus membros para a ditadura militar nos porões da tortura, reforçando ainda mais a necessidade da criação de uma Lei de Anistia geral e irrestrita.   

  

6. (Ufu 2012)  No final do governo de Prudente de Moraes (1894-8), ficou evidente que a liberdade do Executivo, do Legislativo e dos poderes estaduais não tendia ao equilíbrio institucional, gerando conflitos de soberania e, por extensão, incerteza. Com relação a esse dilema, já antes da eleição, e através de seu Manifesto eleitoral, redigido em 1897, Campos Sales defendia a seguinte teoria: os estados são autônomos, o Parlamento é digno e fundamental, mas quem manda é o presidente. Para tal, uma vez eleito, é necessário entender-se com os chefes estaduais e controlar o congresso.

 

LESSA, Renato. O pacto dos estados. Revista de História da Biblioteca Nacional. Edição Número 05. Rio de Janeiro, Novembro de 2005, p.39. (adaptado)

 

Para o autor do texto, o pacto político proposto por Campos Sales consolidou as normas de funcionamento da República Velha, vigentes no Brasil até 1930. Por sua particular maneira de organizar a política, esta nova ordem republicana resultava

a) na abolição do pacto federativo, proposta já na Constituição de 1891.   

b) no revezamento das diferentes regiões do país na presidência.   

c) no enfraquecimento das instituições representativas clássicas.   

d) na consolidação dos grupos oposicionistas nas instâncias governamentais.   

  

7. (Ufu 2012)  As mães, as filhas, as irmãs, representantes da Nação pedem ser constituídas em Assembleia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento ou o menosprezo dos direitos da mulher são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção do governo, resolvemos expor, numa declaração solene, os direitos naturais, inalteráveis e sagrados da mulher. Em consequência, o sexo superior em beleza, como em coragem nos sofrimentos maternais, reconhece e declara, em presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os seguintes direitos da mulher e da cidadã.

 

Art. 1 - A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos. As distinções sociais não podem ser fundadas, senão, sobre a utilidade comum.

 

Art. 2 - A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis da mulher e do homem. Estes direitos são: a liberdade, a prosperidade, a segurança e, sobretudo, a resistência à opressão.

 

Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. 1791. (adaptado)

 

O documento acima foi proposto à Assembleia Nacional da França, durante a Revolução Francesa, por Marie Gouze. A autora propunha uma Declaração de Direitos da Mulher e da Cidadã para igualar-se à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada anteriormente. A proposta de Marie Gouze expressa

a) o reconhecimento da fragilidade feminina, devendo a Constituição francesa garantir ações legais e afirmativas com o objetivo de reparar séculos de exploração contra a mulher.   

b) a participação das mulheres no processo revolucionário e a reivindicação de ampliação dos direitos de cidadania, com o intuito de abolir as diferenças de gênero na França.   

c) a disputa política entre os Jacobinos e Girondinos, uma vez que estes últimos defendiam uma radicalização cada vez maior das conquistas sociais no processo revolucionário.   

d) o descontentamento feminino ante as desigualdades que as leis francesas até então garantiam entre os integrantes do terceiro Estado e a aristocracia.   

  

8. (Ufu 2012)  Entre os eventos que merecem destaque na consolidação do absolutismo inglês estão o embate entre os York e os Lancaster, na Guerra das Duas Rosas, o controle dos nobres por Henrique VII e, finalmente, as ações de Henrique VIII, que rompeu com o papa e fundou a Igreja Anglicana, mantida sob sua tutela. Com a morte de Henrique VIII e a ascensão de Elizabeth I, o absolutismo inglês conheceu seu período de maturidade. As ações de Elizabeth I e de seus sucessores, adotando medidas mercantilistas, criando companhias de comércio, dissolvendo o Parlamento, exigindo pensão vitalícia e criando taxas, marcaram acontecimentos que culminaram, décadas mais tarde, numa página da história da sociedade inglesa conhecida como Revolução Gloriosa. Neste cenário,

a) a economia inglesa, diante da instabilidade política, teve um desenvolvimento irregular no século XIX, atrasando sua industrialização frente a outros países.   

b) a monarquia absolutista inglesa, reconhecendo suas limitações, tomou a iniciativa na criação do Bill of Rights, evitando novas guerras civis no país.   

c) as medidas absolutistas insuflaram questionamentos na sociedade inglesa, favorecendo mudanças e rupturas na estrutura política do país.   

d) as características absolutistas da monarquia inglesa a afastavam do modelo constitucional que, desde o final da Idade Média, predominava na Europa.   

  

9. (Ufu 2012)  A pintura e a escrita em latim eram práticas das elites artísticas e intelectuais indígenas no processo de conquista e colonização da América. O estudo de tais práticas permite, assim, analisar aspectos da participação dessas elites naquele período histórico.

 

 

Texto 1

 

Na metade do século XVI, um pintor nativo mexicano, batizado Juan Gerson, criou um extraordinário ciclo de pinturas para a igreja franciscana de Tecamachalco, no atual estado de Puebla. O ciclo representa os eventos bíblicos do Apocalipse, no formato oval, pintados em papel amate, tradicionalmente usado pelos mexicas.

 

PERRY, Richard. Mexico’s fortress monasteries. Espadana, 1993. Trecho disponível em: <https://www.colonial-mexico.com/PueblaTlaxcala/apocalypse.html, com acesso em 05/07/2012>. Acesso em: 3 jul, 2012. (adaptado)

 

Texto 2

 

Os espanhóis, assustados de ver os progressos da adoção da escrita em latim entre os índios, escreviam já na década de 1540: “Os índios têm escritores tão bons e tão numerosos que não sei dizer o número deles, e esses escritores redigem cartas que os colocam a par de todos os negócios do país de um mar a outro, o que antes da Conquista era coisa impossível.”

 

GRUZINSKI. Serge. O Renascimento ameríndio. In. NOVAES, Adauto. A outra margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 294. adaptado)

 

As informações sobre as práticas artísticas e intelectuais da elite indígena no processo de conquista e colonização da América evidenciam

a) a mistura de elementos artísticos e culturais da tradição indígena e da cultura ocidental na sociedade colonial em construção.   

b) a dificuldade espanhola em impedir o acesso à formação acadêmica e artística dos índios que se projetaram no cenário artístico europeu.   

c) o poder da Igreja de destruir a cultura e a religião indígenas no processo de cristianização e ocidentalização da América.   

d) o potencial civilizador europeu, que permitiu retirar da barbárie e do paganismo populações até então isoladas da civilização.   

  

10. (Ufu 2012)  Texto 1

 

Depois que o Estado ficou em estado de orfandade política devido à ausência e prisão de Fernando VII, os povos reassumiram o poder soberano. Ainda que seja verdade que a nação havia transmitido esse poder aos reis, sempre foi com um caráter reversível, não somente no caso de uma deficiência total, mas também no de uma deficiência momentânea e parcial.

 

Fragmento do Regulamento da Divisão de Poderes, Buenos Aires, 1811. Apud PAMPLONA, Marco A. e MÄDER, Maria Elisa (orgs.). Revoluções de independências e nacionalismos nas Américas. Região do Prata e do Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p. 251.

 

Texto 2

 

Para sustentar a escravidão dos povos, não têm outro recurso que transformar em mérito o orgulho de seus sequazes e cobri-los de distinções que criam uma distância imensa entre o infeliz escravo e seu pretendido senhor. Essa é a origem dos títulos de condes, marqueses, barões, etc., que a corte da Espanha prodigalizava para duplicar o peso de seu cetro de ferro que gravitava sobre a inocente América. Longe de nós tão execráveis e odiosas preeminências; um povo livre não pode ver brilhar o vício diante da virtude. Estas considerações estimularam a Assembleia a expedir a seguinte LEI:

A Assembleia Geral ordena a extinção de todos os títulos de condes, marqueses e barões no território das Províncias Unidas do Rio da Prata.

 

O redator da Assembleia, n. 9. 29 de maio de 1813. In. PAMPLONA, Marco Antônio e MÄDER, Maria Elisa (orgs.). Revoluções de independências e nacionalismos nas Américas; regiões do Rio da Prata e Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007, p.110. (Adaptado)

 

Os textos apontam para ânimos distintos relativos ao processo de independência na América espanhola.

 

a) Explique o contexto histórico europeu relacionado ao início do processo revolucionário na América espanhola.

b) Identifique as mudanças no processo de independência do Rio da Prata a partir dos documentos acima apresentados.

  

11. (Ufu 2012) 

 

O século XX é considerado o século dos Estados Unidos. O país tornou-se uma superpotência mundial, internacionalizou valores e comportamentos por meio de Hollywood, esteve presente em todos os conflitos mundiais e em grande parte dos conflitos regionais e construiu um império com a ampliação de sua área de influência após a Segunda Guerra Mundial. Neste processo, as guerras empreendidas pelos Estados Unidos ao longo do século XX tiveram grande importância. Contudo, nem todos os norte-americanos aprovam as guerras empreendidas pelo país.

Na visão de BilI Watterson, a guerra é indesejável,

a) pois impõe a derrota a todos os lados envolvidos, inclusive aos Estados Unidos.   

b) quando os Estados Unidos têm poucas chances de vencer o inimigo.   

c) mas ensina à população, e em especial às crianças, que o bem deve vencer o mal.   

d) porém própria da natureza humana, contra a qual não se pode lutar.   

  

12. (Ufu 2012)  As pretensões expansionistas japonesas na Ásia, a construção da Grande Ásia Oriental, colidiam com os interesses norte-americanos para a região. Os imperialistas seguiam as estratégias siberiana e colonial. A primeira encarregou o Exército de expandir o domínio Japonês para a China do Norte, Mongólia e Sibéria, rivalizando com a União Soviética. A estratégia colonial, delegada à Marinha, visava a conquista de colônias inglesas, francesas e holandesas na Ásia. O obstáculo para esse projeto era a força dos Estados Unidos no Pacífico (Alaska, Ilhas Aleutas, Filipinas e Havaí).

O projeto imperialista japonês

a) buscava contemporizar seus interesses com as forças chinesas, vistas como um importante apoio na luta contra o imperialismo norte-americano.   

b) ganhou força com o bombardeamento de Pearl Harbor e a entrada dos EUA na guerra, forçando o recuo dos movimentos anti-imperialistas nipônicos.   

c) manteve, com o fim da Segunda Guerra, suas anexações territoriais, o que lhe permitiu continuar como uma grande potência.   

d) previa a mobilização de recursos das áreas ocupadas para realimentar o complexo industrial-militar que se fortalecia internamente.   

  

13. (Ufu 2012)  Acreditamos que a escravidão é um pecado – onde quer que seja, sempre um pecado – pecado em si, pecado na natureza que a cria. Pecado porque ela converte pessoas em coisas, faz dos homens propriedade, mercantilizando a imagem de Deus. Em outras palavras, porque a escravidão detém e usa os homens como meros meios para concretizar seus fins, aniquilando a distinção sagrada e eterna entre a pessoa e a coisa – uma distinção proclamada como axioma de toda consciência humana – uma distinção criada por Deus...

 

Declaration of Sentiment, in The Liberator, vol 5, n. 20, Boston, USA, maio 16, 1835. (adaptado)

 

O texto acima, veiculado no jornal The Liberator, traz um argumento antiescravista da primeira metade do século XIX que representa

a) a presença da religião na política estadunidense, que se pretende virtuosa.   

b) o crescimento do movimento antiescravista que se propagava no sul do país.   

c) a defesa do abolicionismo no período posterior à Guerra de Secessão.   

d) o consenso nacional a respeito do atraso econômico imposto pela escravidão.   

  

14. (Ufu 2012)  Texto 1

 

O governo Francês mandou cerca de mil ciganos de volta à Romênia e à Bulgária nas últimas semanas, como parte de medidas de combate ao crime e sob uma proposta de imigração. Sarkozy ligou os ciganos ao crime, chamando os campos em que alguns deles vivem de fontes de tráfico, exploração de crianças e prostituição. Em 2009, 10 mil romenos e búlgaros foram levados a seus países, segundo as autoridades francesas, no que Paris considera um programa de repatriação voluntária.

 

Reportagem da Folha de São Paulo, 15 de outubro de 2010. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mundo/815027-apos-expulsoes-de-ciganos-franca-sinaliza-que-pode-adotar-leis-da-uniao-europeia.shtml>. Acesso em: jul. 2012.

 

Texto 2

 

A chanceler Angela Merkel decretou a morte do multiculturalismo na Alemanha em um discurso no dia 17 de outubro. Merkel afirmou que foi uma ilusão pensar que imigrantes poderiam manter sua própria cultura e viver lado a lado com os alemães e que esse projeto "falhou completamente". Embora a chanceler tenha enfatizado que imigrantes são bem-vindos no país e que o Islã já é parte da cultura moderna da Alemanha, o discurso sobre o fim do multiculturalismo mostra Merkel tentando se posicionar um pouco mais perto de uma tendência que se espalha pela Europa: o aumento do poder dos partidos de extrema direita.

 

FAGUNDES, Renan Dissenha. “A escalada da extrema direita na Europa” in Revista Época. 25 de outubro de 2010. Disponível em: <https://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI181892-15227,00-+ESCALADA+DA+EXTREMA+DIREITA+NA+EUROPA.html>. Acesso em: jul. 2012.

 

Nas últimas décadas, os movimentos e partidos de ultradireita ganharam força na Europa Ocidental por meio de discursos contra a presença de imigrantes. Associe as implicações da economia globalizada com a intolerância retratada acima.

  

15. (Ufu 2011)  Sobre os quilombos no Brasil colonial, é correto afirmar que:

a) formaram-se quilombos em várias regiões do Brasil, havendo o convívio entre populações escravas africanas e indígenas, tendo como principal exemplo o Quilombo dos Palmares, no atual estado de Alagoas.   

b) os quilombolas dependiam da permissão dos senhores das propriedades próximas para transitar pelas cidades circunvizinhas, bem como para comercializar os produtos de suas terras.   

c) todos os quilombos possuíam um exército próprio, de modo a proteger suas terras contra o avanço de inimigos, assim como uma complexa organização social.   

d) as maiores populações quilombolas no Brasil formaram-se nas regiões de maior produção monocultora de exportação, como os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.   

  

16. (Ufu 2011)  Sobre o governo de João Goulart (1963-1964), é correto afirmar:

a) Goulart procurou implementar todas as reformas de base, como a reforma agrária, a reforma urbana e a maior intervenção do Estado na economia, sendo impedido pelo golpe militar de 1964.   

b) Goulart realizou acordos multilaterais com países europeus e os Estados Unidos para a criação de filiais das principais empresas automobilísticas do mundo.   

c) Goulart tinha amplo apoio do empresariado nacional, pois possuía ideias arrojadas para a época, como fazer as reformas de base, que aumentariam os lucros das empresas sediadas no Brasil.   

d) A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada em 1964, foi uma manifestação de homenagem a João Goulart em defesa de seu governo e contra as ameaças dos militares.   

  

17. (Ufu 2011)  Da forma pela qual a fabricação de alfinetes é hoje executada, um operário desenrola o arame, outro o endireita, um terceiro corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete e assim por diante. Dessa forma, a importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em aproximadamente dezoito operações distintas. Trabalhando desta maneira, dez pessoas conseguiam produzir entre elas mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia. Assim, pode-se considerar que cada uma produzia 4.800 alfinetes diariamente. Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um do outro, sem que nenhum tivesse sido treinado para este ramo de atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar vinte alfinetes por dia, e talvez nem mesmo um.

 

SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Abril Cultural,1996, p. 65.

 

Sobre a divisão do trabalho instituída a partir da Revolução Industrial e seus desdobramentos, é correto afirmar que:

a) o toyotismo é uma forma de gerenciamento de estoque das indústrias, que proporcionou melhores meios de lidar com o meio ambiente e o controle de matérias-primas.   

b) o fordismo é uma forma de gerenciamento científico que serviu para os trabalhadores exercitarem suas melhores habilidades em atividades específicas.   

c) a redução da exigência do desenvolvimento das habilidades do trabalhador teve impacto sobre o processo produtivo e restringiu o conhecimento integral do trabalhador sobre seu ofício.   

d) a especialização do trabalhador obrigou que somente homens, bem treinados e com instrução sólida, fossem absorvidos pelas vagas de trabalho geradas com o processo de industrialização.   

  

18. (Ufu 2011)  Observe a imagem e leia o texto abaixo.

 

 

[...] Podemos dizer sem exagero que no Renascimento a humanidade começou a se libertar das condições que lhe eram impostas pela natureza. O homem deixou de ser apenas uma parte da natureza. A natureza passou a ser algo que se podia usar e explorar. ‘Saber é poder’, dizia o filósofo inglês Francis Bacon, sublinhando com isto a aplicação prática do conhecimento.

E isto era uma coisa nova.

 

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

 

Sobre o movimento renascentista, assinale a alternativa incorreta.

a) O Renascimento significou uma importante mudança na forma de expressão cultural e na relação do homem com a natureza.   

b) O movimento renascentista estudou o homem e a natureza, fundamentado no espírito crítico e na razão.   

c) O racionalismo renascentista resgatou o princípio da autoridade da ciência teológica e a concepção teocêntrica de mundo.   

d) O antropocentrismo valorizava o homem, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e contrapondo-se ao teocentrismo.   

  

19. (Ufu 2011)  Leia atentamente o texto a seguir.

 

            O imperialismo não acabou, não virou de repente “passado” ao se iniciar, com a descolonização, a desmontagem dos impérios clássicos. Toda uma herança de vínculos ainda liga países como Argélia e Índia à França e Inglaterra, respectivamente. Um novo e imenso continente de mulçumanos, africanos e centro-americanos dos antigos territórios coloniais agora reside na Europa metropolitana; mesmo a Itália, Alemanha e Escandinávia têm, hoje, de enfrentar esses movimentos populacionais, que em larga medida resultam do imperialismo e da descolonização, bem como da expansão da população europeia. Ademais, o fim da Guerra Fria e da União Soviética alterou definitivamente o mapa mundial.

 

SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 349.

 

Sobre o processo de descolonização, marque a alternativa correta.

a) O processo de descolonização se deu de forma pacífica e de modo homogêneo a partir da queda da União Soviética, reconhecendo-se a soberania política de inúmeros povos.   

b) O processo de descolonização afro-asiática possibilitou a independência política dos Estados, dando início ao que se denominou neocolonialismo, tendo sido mantidas a dependência e os vínculos econômicos.   

c) A descolonização na África e na Ásia significou a oportunidade de os povos se colocarem em movimento, uma vez que sua soberania havia sido reconhecida e sua cultura respeitada.   

d) Os processos de descolonização ocorreram com o fim da Guerra Fria, pois foi necessário que os membros dos dois antigos blocos negociassem a independência com suas colônias.   

  

20. (Ufu 2011)  Sobre as características da propaganda nazista, assinale a alternativa correta.

a) A ascensão de Hitler se deu pela natureza científica de suas afirmações, sendo a propaganda e o terror utilizados apenas quando se tratava da oposição política.   

b) A propaganda utiliza fundamentos dissociados da cultura e das disposições sociais da população, por esta razão usa de insinuações indiretas, veladas.   

c) O terror e a propaganda tiveram semelhante grau de importância no estabelecimento da ideologia nazista, ao mostrar à população os benefícios de quem a ela aderisse e o horror destinado aos inimigos.   

d) A ameaça, a efetiva violência, o uso político da ciência e a propaganda alinhada aos princípios culturais de um povo nunca foram usados como estratégia de doutrinação das massas.   

  

21. (Ufu 2011)  Tirinha publicada no Dia dos Veteranos norte-americano

 

 

No quadrinho, uma aranha diz para o Garfield: “Se você me esmagar, eu ficarei famoso”. A aranha continua: “Eles irão criar um dia anual de celebração em minha honra”. No terceiro quadrinho, uma “aranha professora” pergunta, diante da sala de aula: “Alguém aqui sabe por que nós celebramos o ‘dia nacional da estupidez’”?

A celebração do Dia dos Veteranos ocorre em 11 de novembro e marca o aniversário do armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Trata-se de feriado nacional nos EUA.

 

Disponível em: <www.entretenimento.uol.com.br>. Acesso em 13/11/2010.

 

Assinale a alternativa incorreta.

a) A tirinha mostra a existência do consenso nacional em torno da defesa das minorias sociais.   

b) O autor deixa a entender que considera estúpida a celebração do Dia dos Veteranos.   

c) A tirinha satiriza a onda do politicamente correto na sociedade norte-americana.   

d) O autor concede à escola o lugar de transmissão dos valores nacionais norte-americanos.   

  

22. (Ufu 2011)  Em 1876, depois de alguns anos de rebeliões populares, resistência regional à consolidação do governo central e lutas internas entre as elites liberais, Porfírio Díaz chegou ao poder e governou a frágil nação até 1910. Díaz tinha originalmente construído sua reputação como homem do povo, especificamente como líder militar de uma aliança popular que tinha combatido e derrotado os invasores europeus. Entretanto, ele cada vez mais se imaginava um Bismarck ou Napoleão do Novo Mundo, decidido a restaurar a ordem e a estabilidade no México e buscar a modernidade e o desenvolvimento econômico através do autoritarismo.

 

GERSTLE, Gary. “Raça e Nação nos Estados Unidos, México e Cuba, 1880-1940”. In. PAMPLONA, Marco A. e DOYLE, Don H (orgs.). Nacionalismo no novo mundo; a formação de Estados-Nação no século XIX. Rio de Janeiro: Record, 2008.

 

A respeito do projeto de modernização do México, idealizado por Porfírio Díaz e seus conselheiros científicos, marque a alternativa incorreta.

a) Alguns membros da elite porfiriana defendiam que a nação mexicana precisava incorporar de algum modo as massas indígenas, e ressuscitaram, assim, uma narrativa nacionalista sobre os astecas.   

b) O ideal de embranquecimento da população estava presente nas preocupações dos conselheiros, que atrelavam a ideia de vigor nacional à necessidade de uma população predominantemente branca.   

c) O Estado porfiriano integrou as populações indígenas com o intuito de embranquecê-las a partir de políticas de incorporação que atendiam às reivindicações políticas das tribos.   

d) Contingentes cada vez maiores de índios e mestiços deixavam áreas rurais isoladas em direção às regiões comerciais, industriais e de mineração, atraídos pelo projeto de modernização econômica.   

  

23. (Ufu 2011)  Observe atentamente a imagem, os vários elementos que a compõem e a forma de composição.

 

 

A obra Lienzo de Tlaxcala, pintada entre 1550 e 1564, possui a medida de 7 por 2,5 metros, sendo dividida em 87 quadros e ilustra e exalta a colaboração tlaxcalteca à invasão espanhola. Expressa, portanto, a versão tlaxcalteca dos acontecimentos. Tlaxcala era um Estado poderoso, situado entre as terras quentes do golfo e o vale do México, que decidiu apoiar as expedições de Cortés, depois de tê-la combatido.

 

Sobre a obra Lienzo de Tlaxcala, é correto afirmar que:

a) pertence tanto à tradição autóctone – ausência de perspectiva, representação dos índios de perfil – quanto adota elementos do estilo ocidental – marcas de ferraduras que sinalizam os deslocamentos dos cavaleiros espanhóis, título que serve como legenda.   

b) evidencia a autenticidade da arte tlaxcalteca frente à ofensiva espanhola, mantendo a percepção e linguagem autóctone intactas, uma vez que o Ocidente não está representado na imagem.   

c) evidencia o baixo grau de desenvolvimento da arte nas sociedades pré-colombianas se comparada à arte europeia, que conhecia a perspectiva em profundidade e técnicas bem mais avançadas de representação da vida nas obras dos artistas do Renascimento.   

d) ilustra a imagem dos tlaxcaltecas como vencidos pelo domínio espanhol, a adoção de uma posição de subordinação humilhante, e a legitimação da sua traição à resistência dos povos indígenas contra o domínio espanhol no Novo Mundo.   

  

24. (Ufu 2011)  [...] devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento de três raças humanas [...].

 

MARTIUS, Carl F. Ph. von. “Como se deve escrever a História do Brasil”. In: _____. O estado de direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1982. p. 89.

 

Considerando o texto, escrito por von Martius e publicado em 1845 pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, assinale a alternativa correta.

a) O autor demonstra que o branco português não obteve participação tão significativa na formação histórica do Brasil quanto o africano ou o indígena.   

b) O autor procura, em uma perspectiva evolutiva da humanidade, demonstrar que a história do Brasil é o resultado do cruzamento gradativo entre brancos, indígenas e africanos.   

c) O aperfeiçoamento das três raças no Brasil é resultado de um conjunto de políticas de branqueamento populacional, ao mesmo tempo em que se extinguem as populações africanas e indígenas.   

d) O branco teria que aprender a cultura e a língua do indígena para sobreviver no Brasil, assim como deveria aprender a cultura do trabalho com o africano para desenvolver-se economicamente.   

  

25. (Ufu)  Os historiadores são quase unânimes em reconhecer que a atividade mineradora do século XVIII resultou numa forma específica de colonização que a diferenciava do resto do Brasil.

 

(FARIA, Sheila de Castro. Dicionário do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 397).

 

Considere o contexto histórico da América portuguesa, no que se refere à sociedade e à economia colonial do século XVIII, e diferencie esta forma de colonização daquela realizada no Nordeste açucareiro, dos séculos XVI e XVII.

  

26. (Ufu)  […] anarquismo era uma forma política de pressionar diretamente os dominadores através da utilização de conversas, debates, boicotes, sabotagens, denúncias, greves e levantes, numa escala de intensidade variável que não perdia de vista a abolição da autoridade e da exploração.

[…] Em sentido estrito, anarquismo era a organização livre e espontânea dos trabalhadores em associações, já que só assim o instrumento organizacional escaparia da armadilha e da autoridade, para converter-se em alavanca da liberdade.

 

GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994, p. 75.

 

Relacione a organização do anarco-sindicalismo na Primeira Republica ao ideário de ordem e progresso vigente no Brasil.

  

27. (Ufu)  Papel + Estilete + Spray = Stencil

 

 

Não penso, não existo, só assisto.

22/12/08

 

Depois de um bom tempo sem interferir nas ruas, resolvi voltar à ativa para não perder o prazeroso costume.

E essa época é muito boa para fazer ações nas ruas, já que grande parte da sociedade está toda se espremendo nos shoppings, e o comércio chamado natal rendendo muito para as grandes empresas. É o consumo lhe consumindo.

O stencil acima é baseado no raciocínio do filósofo francês René Descartes para criticar o

“grande irmão” e a TV de um modo geral.

 

Abraços aos amigos!

 

www.fotolog.com.br/gagostencil/29512656 com acesso em 18/12/2009.

 

Relacione a manifestação cultural acima ao processo de globalização da economia e da informação no final do século XX e início do século XXI.

  

28. (Ufu)  José Bernardo de Monteagudo, nome emblemático do movimento de independência da América Espanhola, escreveu em 1823:

 

[...] as mútuas relações que existem entre as várias classes que formam a sociedade do Peru tocam no máximo da contradição com os princípios democráticos. A diversidade de condições e variedades de castas, a forte aversão que umas professam pelas outras, o caráter diametralmente oposto de cada uma delas, enfim, a diferença nas ideias, nos usos, nos costumes, nas necessidades e nos meios de satisfazê-las apresentam um quadro de antipatias que ameaçam a existência social, se um governo sábio e vigoroso não for capaz de prever seu influxo.

 

MONTEAGUDO, J. B. Apud PRADO, Maria Ligia Coelho. Esperança Radical e desencanto conservador na independência da América Espanhola. In. História. São Paulo, 22 (2):15-34, 2003. p. 30.

 

Relacione a ideia de governo presente na fala de José Bernardo de Monteagudo a um dos projetos de Estado vigentes na América Latina no início do século XIX.

  

29. (Ufu)  Considere as informações a seguir.

Uma das figuras mais proeminentes da História Política de Portugal no século XVIII foi Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como marquês de Pombal, ministro de Dom José I. Sobre as políticas pombalinas, o historiador Boris Fausto diz o seguinte:

 

            "Sua obra, realizada ao longo de muitos anos (1750-1777), representou um grande esforço para tornar mais eficaz a administração portuguesa e introduzir modificações no relacionamento metrópole-colônia."

            FAUSTO, B. "História concisa do Brasil". São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 59.

 

Em relação às políticas pombalinas que diziam respeito direta ou indiretamente ao Brasil, assinale a correta.

a) Pombal introduziu princípios do liberalismo no comércio do Brasil com vistas a recuperar a economia da colônia: extinguiu as companhias privilegiadas de comércio que existiam no Maranhão e em Pernambuco, flexibilizou o "pacto colonial" e permitiu a presença de companhias comerciais inglesas na região das Minas.   

b) Um dos traços marcantes das políticas pombalinas no Brasil foi o confronto com a elite colonial. Os "brasileiros" foram impedidos de ocupar cargos políticos, jurídicos e administrativos na Colônia. Isso gerou muitas revoltas, como a de Felipe dos Santos, em Vila Rica, e a Guerra dos Mascates, em Pernambuco.   

c) Dentre as principais características da política pombalina, pode-se destacar a forte adoção de princípios mercantilistas na economia e de ideais iluministas na educação. Os esforços de Pombal visavam tornar o colonialismo português mais preparado para enfrentar a "crise do Antigo Regime", como hoje a chamamos.   

d) A política absolutista de Pombal baseava-se na origem divina do poder dos reis e de seus ministros. Por isso, ele buscou o total apoio da Igreja, favorecendo as ordens missionárias que atuavam no Brasil, como mercedários e jesuítas, às quais delegou responsabilidades sobre a tutela dos índios e sobre o ensino na colônia.   

  

30. (Ufu)  'Uti possidetis' é um princípio de direito internacional bastante utilizado desde o século XVIII nas definições dos limites entre territórios vizinhos. Esse princípio reconhece o direito de posse a quem de fato ocupa determinado território.

 

Considerando o uso desse princípio e a formação territorial do Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Espanha e Portugal tiveram poucos conflitos sobre territórios conquistados na América, durante o período colonial, pois suas posses foram definidas por tratados e bulas desde antes da ocupação das terras.   

b) A expansão territorial da América Portuguesa no século XVII, motivada por fatores econômicos, religiosos e políticos, gerou conflitos com nações europeias. O 'uti possidetis' foi utilizado, por exemplo, para legitimar essas novas posses.   

c) Os domínios portugueses na América foram ampliados durante a União Ibérica, o que permitiu fixar-se no rio da Prata o limite sul do Brasil, até a separação da Província Cisplatina no século XIX.   

d) A fixação das fronteiras nacionais do Brasil teve início no século XIX e, nos primeiros anos do século XX, vários problemas de limites foram solucionados pela diplomacia brasileira, apoiando-se no princípio do 'uti possidetis'.   

 

Gabarito:  

 

Resposta da questão 1:
 [C]

 

Diante das imposições garantidas pela superioridade militar do português, índios e negros resistiram ao colonialismo e à escravidão rejeitando a assimilação completa da cultura europeia. Muitas vezes, quando obrigados a abandonar suas crenças e costumes para adaptarem-se às exigências do conquistador, encontravam formas de preservá-los de maneira velada, como o sincretismo (fusão de elementos de diferentes credos), mesclando divindades indígenas e africanas a símbolos católicos, como se vê no candomblé; a capoeira, que para os senhores portugueses era apresentada como uma dança, mas na verdade era uma arte marcial disfarçada; ou os quilombos, que procuravam reproduzir a cultura e a forma de viver deixadas na África.  

 

Resposta da questão 2:
 [D]

 

A abdicação de Dom Pedro I em 7 de abril de 1831 entregou definitivamente a brasileiros o controle do Estado e deu margem a disputas de vários grupos políticos pelo poder. Entre esses grupos destacaram-se os restauradores, que pretendiam a volta do governo autoritário e centralizador sob o comando do imperador renunciante; os liberais moderados, que defendiam a maior autonomia das províncias sem, entretanto, alterar a estrutura política censitária ou modelo econômico escravocrata agrário-exportador; e os liberais exaltados, que viram no período regencial a oportunidade de conseguir reformas radicais, como a adoção de um regime democrático, a proclamação da república e a abolição da escravatura.  

 

Resposta da questão 3:
 a) O estudante deverá identificar no texto de Joaquim Nabuco uma crítica ao período regencial no Brasil, caracterizado como uma época de “agitação federalista extrema”, de “anarquização das províncias”, trazendo uma ameaça de fragmentação política do Brasil. Fato esse que, segundo os grupos mais conservadores, associavam ao Ato Adicional de 1834 que concedia autonomia para as províncias.

b) O estudante deverá argumentar que o período regencial foi chamado de “uma experiência republicana federalista”, a partir da ocorrência da ausência de um rei soberano no comando da Nação, ficando o governo sob responsabilidade dos regentes, que teria enfraquecido o poder centralizado no país. A criação das Guardas Nacionais, que atuavam principalmente nos municípios, paróquias e curatos, servindo de instrumento político armado para as elites locais, também deve ser mencionada, assim como a criação do Ato Adicional de 1834, visto comumente como o grande marco das medidas descentralizadoras do período regencial. Além disso, o Ato, ao transformar a Regência Trina em Regência Una, instituiu a eleição do regente pelo corpo dos eleitores e não mais pela Assembleia Geral. Deve, também, mencionar a criação dos Códigos Criminal (1830) e de Processo Criminal (1832), que determinavam a escolha de júris populares escolhidos localmente, bem como deixavam aos poderes locais a escolha dos membros do judiciário.  

 

Resposta da questão 4:
 a) O estudante deverá responder que a Lei da Anistia beneficiou todos os cidadãos punidos por atos de exceção desde a edição do AI-1, bem como os militares responsáveis pelas práticas de tortura e especificar os segmentos sociais beneficiados, como estudantes, professores, artistas, etc., além dos militares.

b) O estudante deverá identificar as posições daqueles que defendem que a Lei da Anistia não deve ser revogada, pois foi importante para a libertação dos presos políticos e que defendem, também, a ideia de que a Comissão Nacional da Verdade não crie um clima de revanchismo ou represálias contra os militares e que, apenas, esclareça a verdade dos fatos. Deverá identificar, também, a posição contrária, defendida pela Anistia Internacional, que argumenta que manutenção da Lei da Anistia brasileira garante a impunidade para os crimes contra os direitos humanos, cometidos pela cúpula militar que se encontrava no poder, defendendo sua revisão ampla.  

 

Resposta da questão 5:
 [B]

 

O aluno terá que relacionar o mito construído em torno da figura de Tancredo Neves e o mito em torno de Tiradentes.

A Proclamação da República no Brasil foi um processo sem um líder representativo e reconhecido nacionalmente; portanto, a figura de Tiradentes, que era conhecida e possuía apelo popular, foi utilizada para marcar esse processo. A morte do presidente Tancredo Neves foi associada à figura do inconfidente mineiro para representar o novo modelo político que se instalava no Brasil, a democracia. Mesmo não sendo eleito pelo voto direto, era o fim dos governos militares e o início da Nova República. Mais que mera coincidência histórica, a morte no dia 21 de abril conclamava o povo brasileiro a apoiar o processo de democratização que se iniciava.  

 

Resposta da questão 6:
 [C]

 

O governo de Prudente de Morais (1894-1898) representou a ascensão das oligarquias cafeeiras ao controle do Governo Federal. Mas foi com Campos Sales (1898-1902) que os cafeicultores do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais consolidaram-se no poder, criando dispositivos políticos, como a política dos governadores, o coronelismo, o voto de cabresto e a degola, que permitiram colocar como secundárias na política nacional as tradicionais oligarquias nordestinas.  

 

Resposta da questão 7:
 [B]

 

Embora a Revolução Francesa tenha sido ideologicamente conduzida sob o lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, e seja inegável o progresso na garantia de direitos e liberdades individuais, a modernização manteve distinção entre homem e cidadão, assim como não eliminou a desigualdade de gênero.  

 

Resposta da questão 8:
 [B]

 

Depois da Revolução Puritana (1641-1649), as camadas populares não tiveram suas reivindicações atendidas pela República de Cromwell, que buscou atender principalmente reivindicações da burguesia puritana. Com a ascensão de Carlos II ao trono, em 1685, teve início uma tentativa de reimplantar no Reino Unido o absolutismo de fato e de direito. Divididos entre absolutistas e constitucionalistas, os parlamentares ingleses temiam uma nova guerra civil, pois sabiam que nenhum dos dois grupos conseguiria ter a confiança das camadas populares. A saída encontrada foi a destituição de Carlos II e a entronação de seu genro, Guilherme de Orange, mediante a aceitação da Bill of Rights (Declaração de Direitos), que limitava o poder real e instaurava na Inglaterra a Monarquia Constitucional.  

 

Resposta da questão 9:
 [A]

 

Para facilitar a catequese dos nativos durante o processo de colonização da América Ibérica, os missionários católicos desenvolveram métodos que buscavam, através da arte, como a pintura e a escultura, associar concepções do mundo cristão a elementos da cultura indígena. Dessa forma, os índios convertidos pelos padres assimilavam o catolicismo e o disseminavam entre os demais, ainda que sem abandonar totalmente traços de suas origens culturais.  

 

Resposta da questão 10:
 a) O estudante deverá relacionar os processos revolucionários na América espanhola ao bloqueio continental determinado pela França sobre a Inglaterra e às invasões napoleônicas de 1808, que, na Espanha, levaram à renúncia forçada de Fernando VII, e a um vazio de poder posteriormente preenchido pelas juntas de Governo.

b) O estudante deverá avaliar a independência como um processo construído ao longo dos anos de 1810 a 1816, quando a independência política das Províncias Unidas do Rio da Prata foi formalmente declarada em 9 de julho de 1816. Assim, o estudante deverá identificar as diferenças entre dois textos citados: o primeiro, moderado, e, o segundo, radical. O primeiro aponta para a possibilidade da Província do Rio Prata permanecer como parte integrante do Império Espanhol. No segundo texto, o estudante deverá identificar um ataque ao absolutismo com a dissolução dos títulos de nobreza e o fato da Espanha ser considerada como inimiga.   

 

Resposta da questão 11:
 [A]

 

O tema da questão é a Guerra Fria (1947-1991), período em que URSS e EUA protagonizaram uma bipolarização ideológica mundial entre o bloco de países socialistas, liderado pela URSS, e o bloco de países capitalistas, liderado pelos EUA. Caso houvesse um confronto direto entre as duas superpotências, EUA e URSS, poderiam ambas ser destruídas devido ao enorme poderio bélico de ambas. Entretanto, a resolução correta exige apenas que se interprete a mensagem transmitida pelos quadrinhos de Bill Watterson.  

 

Resposta da questão 12:
 [D]

 

No início da década de 1940, depois de conquistar importantes pontos estratégicos no Extremo Oriente, o imperialismo japonês entrou em choque com interesses estadunidenses no Pacífico, na região do Havaí.  

 

Resposta da questão 13:
 [A]

 

A base ideológica da construção do Estado Nacional estadunidense é a associação dos princípios iluministas com a doutrina calvinista. Tanto a filosofia quanto a religião defendem uma moral completamente compatível com os interesses burgueses. O texto dessa questão, por exemplo, justifica com argumentos religiosos a necessidade econômica de abolir a escravidão, o que ampliaria o mercado consumidor interno e reduziria o custo da mão de obra.  

 

Resposta da questão 14:
 O estudante deverá descrever o processo de globalização destacando a internacionalização da economia e mobilização de milhões de pessoas que saíram de seus países em direção aos países desenvolvidos, em busca de melhores condições de vida. Deverá associar a globalização à crise econômica, tendo como consequência o desemprego e o aumento do custo de vida.

Com a crise econômica atual e o aumento do desemprego, os grupos de imigrantes passaram a ser apontados como uma das causas da crise econômica, desemprego e empobrecimento nos países desenvolvidos, aumentando as demonstrações de intolerância para com os imigrantes.

Deverá mencionar que vários Estados europeus estão institucionalizando políticas anti-imigração, agravando a intolerância aos imigrantes.  

 

Resposta da questão 15:
 [A]

 

A resposta é a única possível, apesar de pequeno erro ao mencionar “populações escravas africanas”, pois o quilombo se constitui justamente daqueles que fogem da escravidão. No entanto, considera-se que a proposta era destacar o convívio de setores marginalizados, os africanos, ex-escravos foragidos com indígenas em situação similar. Vale lembrar que, apesar de minoritária, houve escravidão nos quilombos, mesmo de pessoas de mesma situação ou origem étnica.  

 

Resposta da questão 16:
 [A]

 

As “Reformas de Base” formam o principal eixo de desenvolvimento do governo João Goulart. Era um projeto de forte conteúdo social e populista, que procurava atrair os setores populares para o lado do governo, mas contou com forte oposição das elites, urbana e agrária, da Igreja católica e da classe média.  

 

Resposta da questão 17:
 [C]

 

O texto retrata o processo de especialização do trabalho, que retira do trabalhador o conhecimento sobre a elaboração completa de um produto. Até antes da Revolução Industrial, do final do século XVIII, os artesãos produtores eram aqueles que conheciam e realizavam todas as etapas da produção e, portanto, controlavam a produção. A partir da industrialização, a especialização tira do trabalhador o controle sobre a elaboração do produto, que passa a ser controlado pelo burguês ao empregar alguns especialistas.  

 

Resposta da questão 18:
 [C]

 

O Renascimento Cultural, do início da Idade Moderna, retomou os valores da cultura clássica. Valorizou o homem, o individualismo e a razão, em detrimento das concepções teológicas e dogmáticas predominantes na Idade Média.  

 

Resposta da questão 19:
 [B]

 

Não há resposta correta.

O gabarito oficial, que aponta a alternativa “B”, esta equivocado e é contraditório com o enunciado. O enunciado afirma tacitamente “sobre a DESCOLONIZAÇÃO” e a alternativa apresentada como correta diz que deu início “ao que se denominou NEOCOLONIALISMO”. O processo de descolonização é o desfecho do neocolonialismo iniciado no século XIX.

As demais ideias da alternativa “B” estão corretas: os Estados se tornaram independentes politicamente e se mantiveram dependentes economicamente.  

 

Resposta da questão 20:
 [C]

 

A propaganda foi uma das principais armas utilizadas pelos nazistas para ascender ao poder. Nos anos que antecederam a tomada do poder, elementos como o nacionalismo, o militarismo e o anti-semitismo foram explorados explicitamente, assim como a perseguição aos inimigos, notadamente os grupos de esquerda, o movimento sindical e os judeus.  

 

Resposta da questão 21:
 [A]

 

Questão de interpretação: a tirinha trata de uma minoria, a dos veteranos, porém entendida pela maioria da sociedade como setor a ser valorizado, aqueles que combateram pela pátria em uma guerra.  

 

Resposta da questão 22:
 [C]  

 

Resposta da questão 23:
 [A]

 

Resposta obtida a partir da interpretação básica da tela, do enunciado e de alguns conhecimentos históricos sobre a chegada dos espanhóis à região do México. Considera-se “autóctone” o povo oriundo daquela região, neste caso os tlaxcalteca. Sabe-se ainda que diversos povos, inimigos dos astecas, apoiaram os espanhóis na invasão.  

 

Resposta da questão 24:
 [B]

 

A questão das raças ganhou grande destaque no século XIX, época dos estudos de Darwin e da Teoria da Evolução das Espécies. A visão do autor parte do pressuposto de que é possível desenvolver um processo de integração e aperfeiçoamento, envolvendo brancos, negros e índios, numa época em que, no Brasil, havia a preocupação com o “branqueamento” da sociedade.  

 

Resposta da questão 25:
 Na sociedade açucareira, o braço forte do processo da sociedade colonial estava no elemento escravocrata; já na sociedade mineradora, pela especificidade da organização econômica, houve a inserção de atividades intermediárias que inseriram o escravo numa condição antagônica, ou seja, o escravo passou a ser visto em atividades urbanas, diferente das atividades rurais predominante na sociedade açucareira. Em virtude dessa condição, a economia açucareira estava voltada para o mercado externo; em contrapartida, na economia mineradora, pela questão do processo de desenvolvimento interno, houve alteração ocorrida pelo deslocamento demográfico para a região Centro-Sul.  

 

Resposta da questão 26:
 A ideologia do anarco-sindicalismo implantada no Brasil durante a República Velha visava à substituição do Estado Burguês por uma forma de cooperação entre indivíduos livres. Os adeptos dessa ideologia vislumbravam uma sociedade marcada pela ordem e pelo progresso, porém não como o positivismo pensava no início da República, que era uma forma capitalista de entender a economia.  

 

Resposta da questão 27:
 O stencil acima associa a influência que a TV Globo tem sobre os telespectadores no que tange à pressão pelo consumo e ao entendimento das informações veiculadas. Todo esse processo se dá dentro de uma lógica globalizante que rompe com as fronteiras do mercado, mas também manipula a sociedade e a usa como massa de manobra.  

 

Resposta da questão 28:
 José Bernardo de Monteagudo se refere ao regime republicano adotado no Peru após sua independência. Porém, ele fala de uma República marcada pela divergência de ideias entre os indivíduos, além do alto índice de desigualdade social, acarretados pelo estilo caudilhista de governo que marcou a América Latina no século XIX.  

 

Resposta da questão 29:
 [C]  

 

Resposta da questão 30:
 [A]